Apesar das pressões impostas pelo dualismo entre o senador Rogério Marinho (PL-RN), apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MS), apoiado pelo presidente Lula, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) mantém firme sua candidatura na corrida pela presidência da Casa.

“O Senado tem de estar acima desse personalismo e polarização”, disse Girão. “Por isso, estou buscando senador por senador e mostrando as nossas pautas para a sociedade. Acredito que vai acontecer segundo turno. E, caso eu tenha mais votos do que o Marinho, espero o apoio dele. O nosso compromisso é pela mudança dessa Casa, que está de joelhos. Se o Marinho for para o segundo turno e eu não, vou me juntar a ele também.”

Girão não possui um cálculo sobre o número de votos que poderia ter, mas afirmou que possui uma boa abertura com os senadores. “É difícil um político falar não, por isso não tenho números cravados”, explicou.

Mais cedo, Marinho elogiou a candidatura de Girão e disse que ambos tinham pautas convergentes. “Girão tem uma candidatura respeitável”, declarou Marinho. “Certamente, estaremos juntos se houver um segundo turno.”

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