A ativista de extremo ambiente sueca Greta Thunberg fez uma previsão apocalíptica no Twitter: que as “mudanças climáticas” (o novo nome do aquecimento global, depois de perceberem que o planeta estava esfriando) iriam “acabar com toda a humanidade, a menos que paremos de usar combustíveis fósseis nos próximos cinco anos”. O vaticínio venceu hoje pela manhã.
Já o tweet de Greta desaparecera bem antes das calotas polares no Pantanal: foi deletado no dia 12 de março deste ano.
Como Oeste relatou:
O site mencionado por Greta Thunberg em seu post de 2018 foi excluído em 2021. A publicação cita a declaração de James Anderson, professor da Universidade Harvard, feita durante uma conferência na Universidade de Chicago.
Foi registrada também pela Forbes, sob o título: “Temos cinco anos para nos salvar das mudanças climáticas, diz cientista de Harvard”. Anderson argumentou que a indústria precisava se reinventar em até cinco anos, reduzindo a poluição de carbono, a ponto de removê-lo da atmosfera. Caso contrário, e se ultrapassado o prazo, os danos ao planeta seriam irreversíveis.
“A chance de que haja gelo permanente no Ártico depois de 2022 é essencialmente zero”, disse o professor.

Greta Thunberg, em seu discurso mais famoso, acusou os endinheirados do Fórum Econômico Mundial de terem “roubado seus sonhos”. É difícil imaginar que sonhos seriam esses, se os próprios endinheirados ali a utilizam para exigir planificação ideológica em suas multinacionais, e se a vida de Greta foi apenas matar as aulas de sexta para fazer ativismo de primeira classe, com filmagens, fama e recursos, pelo mundo.
Quem matou as aulas de sexta sem chamar o expediente de “Fridays For Future” parece ter tido pesadelos.
“Ciência” como terrorismo
Greta Thunberg é apenas uma entre os diversos expoentes de um novo modelo de controle totalitário da população, curiosamente bem utilizado por nazistas: o apelo à “ciência”.
Não como método de dúvida e de teste de hipóteses, menos ainda como ceticismo contra posições tomadas por autoridades políticas, e sim o contrário: como palavra-mágica para não se questionar poderosos e obedecer cega e fanaticamente a quem deseje aumentar seu próprio poder.
A CPI da Covid, conhecida pela história como CPI do Circo, foi pródiga na narrativa do pânico, da obediência e do fanatismo totalitário “em nome da ciência”.
Al Gore, ex-vice-presidente americano ofuscado pelo fenômeno Clinton, soube recriar sua imagem e ficar famoso após a vice-presidência fazendo previsões hoje ridículas. Por conta de um documentário, foi o primeiro ser humano agraciado com um Oscar e um Nobel da Paz no mesmo ano.
Suas “previsões científicas” incluíam “75% de chance de todo o gelo das calotas polares desaparecer nos próximos 5 ou 7 anos”. A maldição teve prazo vencido em 2016 – e o gelo, que por vezes foi flagrado aumentando, foi o principal responsável pela mudança do nome “aquecimento global” para “mudanças climáticas”. Muito científico. E como se o clima não estivesse mudando o tempo todo.
Outras previsões de Al Gore incluíam 1 bilhão de “refugiados climáticos”, além de os níveis do mar subirem 20 pés (6,09 metros) “no futuro próximo”. Oceanos fervendo, “bombas de chuva” e montanhas derretendo também estavam no cardápio. Medidas de “sustentabilidade” exigidas até por empresas de design hoje têm o medo dos oceanos ferventes nos engolirem em 2016 até hoje como justificativa.
Três milhões de mortos até agosto de 2020
No Brasil, outro catastrofista afamado é Atila Iamarino. O youtuber vezeiro de canais “nerds” se lançou com a curiosa auto-declaração de “divulgador científico”, sem ter muita ciência própria no currículo, e, no começo da pandemia, fez uma regra de três com um estudo do epidemiologista Neil Ferguson para a Inglaterra: cascou que um milhão de pessoas morreria de Covid-19 no Brasil até agosto 2020.
O próprio estudo de Ferguson foi revisto, enquanto o britânico foi flagrado furando a quarentena para se encontrar intimamente com uma mulher casada. Já Atila Iamarino, sempre culpando Bolsonaro, preferiu rever a catástrofe para cima: em uma live no canal MyNews, cravou que, em agosto de 2020, já seriam três milhões de mortos apenas no Brasil. Nem o mundo inteiro somado chegou a este nível.
Atila ainda elogia a China (e logo a seguir, faria propagandas de marcas chinesas), e usa a mesma metáfora de “porteira”, agora fechada, que foi tratada como o fim do mundo quando dita pelo ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles.
Atila não foi criticado como desinformante. Não respondeu à CPI da Covid por espalhar fake news, nem teve seu sigilo quebrado para avaliar se recebia por isso. Pelo contrário: fez propagandas comparando fake news a um vírus que se espalha para o próprio TSE, enquanto ostentava um tweet fixado em seu perfil tomando partido contra Bolsonaro. Além de ganhar uma coluna em um jornal da velha mídia.
Nenhuma dessas pessoas – Greta Thunberg, Al Gore, Atila Iamarino et tutti quanti – merece o rótulo preferido do mundo desde o fim de 2016: divulgador de fake news. E outros rótulos-parentes: desinformante (provavelmente a mando de um projeto de poder autoritário), negacionista, anticientífico etc. Nenhum foi checado pelas autointituladas “agências de checagem de fatos”. Nenhum foi tratado quase como mentiroso compulsivo.
Negacionista, aliás, é como chamam qualquer um que discorde que a humanidade morreu hoje, por não obedecer Greta Thunberg.