Não é raro ouvir de especialistas em comportamento animal que os cães assumem a personalidade dos donos. No caso do “primeiro-cachorro” norte-americano, talvez tenha assumido até mesmo o destino, caso os republicanos consigam levar a termo a abertura de pedido de impeachment contra o presidente dos Estados Unidos e tutor do animal, Joe Biden.
Commander (“Comandante”, em português), o pastor-alemão de 2 anos do casal Joe e Jill Biden, foi retirado recentemente da Casa Branca, sede do Poder Executivo dos Estados Unidos (EUA), depois de morder uma agente do Serviço Secreto norte-americano, órgão encarregado de fazer a proteção do alto escalão do governo.

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A lista de “crimes” de mordidas envolvendo Commander é longa e teve início em outubro de 2022. O episódio mais recente é o 11º incidente envolvendo o cachorro e os funcionários do governo. Sete das “vítimas” são agentes do Serviço Secreto, sendo que ao menos um deles precisou ir para ao hospital depois de sofrer ferimentos no braço e na perna. A imprensa norte-americana acredita que o número de ataques seja bem maior.
Commander chegou à Casa Branca ainda filhote, em 2021. Há alguns dias, pouco antes da última mordida que resultou em seu impeachment, o pastor-alemão havia recém voltado de um adestramento.
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O cachorro foi visto pela última vez no sábado 1º, no balcão de um dos aposentos da residência oficial do Presidente norte-americano.
“Commander não está atualmente na Casa Branca, enquanto os próximos passos são avaliados”, informou Elizabeth Alexander, porta-voz da primeira-dama, sem falar para qual local o animal foi levado ou se voltará a viver com os tutores.
O perfil do “primeiro-cachorro” norte-americano no Instagram tem mais de 37 mil seguidores.

É o segundo cão de Biden a mostrar agressividade na Casa Branca
Parece que o atual presidente norte-americano enfrenta dificuldades não apenas com o filho humano, Hunter Biden, acusado de uma série de irregularidades, como contravenção fiscal, mas também com os “filhos” de patas. Commander não foi o primeiro cão da família a morder funcionários na Casa Branca.
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Quando foi eleito, Joe e sua mulher, Jill, levaram para morar com eles em Washington D.C., capital dos EUA, o cachorro da família Major, também da raça pastor-alemão. Depois de um adestramento sem sucesso e de morder ao menos um funcionário da Casa Branca, o casal precisou enviar o animal para morar com amigos em “ambiente menos estressante”.
Foi quando, então, pegou o filhote Commander como pet da família.