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prejuízo de R$ 500 milhões a restaurantes

prejuízo de R$ 500 milhões a restaurantes

O apagão na cidade de São Paulo e na região metropolitana desde a sexta-feira provocou prejuízo de R$ 500 milhões para hotéis, bares e restaurantes até a noite da segunda-feira 6.

O cálculo foi feito pela Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp). A instituição representa cerca de 250 mil empresas das categorias. Metade dos estabelecimentos membros estão na capital paulistae na região metropolitana.

O prejuízo de meio milhão de reais caiu na conta de 11% desses estabelecimentos que foram efetados pela falta de energia em São Paulo, cerca de 14 mil empresas.

Prejuízo causado por apagão: empresas pedem para adiar cobrança de impostos

Energia São Paulo
A maior parte das pessoas que ficaram sem energia vivem na capital paulista | Foto: Freepik

“Nós temos que considerar que nossos setores trabalham com perecíveis, inclusive o setor de hotelaria”, disse Edson Pinto, diretor-executivo da Fhoresp, à CNN Brasil. “Diárias não vendidas não voltam. Precisamos levar em consideração também o feriado, que é um período que bares, restaurantes e similares trabalham com estoques grandes de alimentos.”

O diretor também explicou que o prejuízo de R$ 500 milhões vem de diárias não vendidas, alimentos descartados e da interrupção do lucro. “É o faturamento que deixou de entrar para as empresas”, disse ele.

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A organização está encaminhando ofícios ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e aos prefeitos dos municípios, pedindo que as empresas afetadas tenham mais prazo para pagar impostos como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto Sobre Serviços (ISS). Eles pedem para adiar as cobranças em pelo menos um ano.

A Fhoresp também orientou as empresas a pedirem ressarcimento à Enel. “Nós reputamos que a responsabilidade é da concessionária do serviço público [Enel] e a ela devem ser dirigidos os pedidos de ressarcimento”, disse a instituição. “Estamos prontos, nosso jurídico está pronto para entrar não só com ações sobre as mercadorias, mas também o lucro cessante.”

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