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‘Sua luta é nossa luta’, diz prefeito de NY para Israel e os judeus

‘Sua luta é nossa luta’, diz prefeito de NY para Israel e os judeus

O prefeito nova-iorquino, Eric Adams, fez um inflamado discurso no evento “Nova York Está Com Israel”, diante de milhares de pessoas que se reuniram, na terça-feira 10, em apoio ao país e ao seu povo. Desde o sábado 7, a organização terrorista Hamas tem cometido crimes brutais contra civis israelenses, em especial mulheres, crianças, bebês e idosos.

“Nós não estamos bem”, diz Adams diversas vezes em seu pronunciamento. “Não está tudo bem”, repete, listando barbáries cometidas contra inocentes e o que ele tem observado na cidade que administra, sejam os seus graves problemas ou a simpatia de manifestantes norte-americanos pelos atos de terrorismo do Hamas.

Amizade histórica e pessoal

Com autoridade, o prefeito lembrou da longa amizade e serviço que tem junto ao povo judeu em sua trajetória como policial e representante popular, na cidade que abriga a maior população judia fora de Israel. São cerca de 2 milhões deles vivendo em Nova York.

Além disso, Adams recordou o apoio histórico que a própria comunidade judaica sempre deu à causa dos negros norte-americanos. “Vocês marcharam conosco, ficaram do nosso lado”, declarou. “E eu estou dizendo que vamos estar a seu lado e ficar unidos, juntos.”

Mais do que seu prefeito, “sou seu irmão”, enfatiza Adams. “Sua luta é minha luta.”

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Discurso de Eric Adams legendado em português

Leia na íntegra o discurso do prefeito de Nova York, Eric Adams

“Obrigado. Obrigado. E eu não vou me demorar. Vou ter uma palavra com vocês. Pela manhã, na reunião de alinhamento, a minha conselheira, Lisa Zornberg, disse algo que eu quero que todos nós reconheçamos. Temos passado tempos difíceis, nova-iorquinos. Somos uma gente forte. Vimos o centro de nosso comércio desmoronar. Vimos alguns dos acontecimentos horríveis que se desenrolaram no cenário da nossa cidade e do nosso país.

Mas ela disse algo que me dói na alma. Ela declarou à nossa equipe: para nós não está tudo bem. Nós não estamos bem quando vemos garotas jovens arrancadas de suas casas e arrastadas pelas ruas. Não estamos bem quando vemos avós apartadas de seus lares e crianças baleadas na frente das suas famílias. Não estamos bem quando bem aqui, na cidade de Nova York, você tem aqueles que comemoram ao mesmo tempo em que o desolamento toma conta da nossa cidade.

Não estamos bem quando o Hamas acredita estar lutando em nome de algo e nas ações destrutivas e desprezíveis que executou. Não estamos bem quando ainda temos reféns que não voltaram para casa para suas famílias. Não estamos bem, e não vamos dizer que temos nervos de aço e agir como se tudo estivesse bem. Tudo não está bem. Israel tem um direito, de defender-se, e esse é o direito que conhecemos.

Sua luta é nossa luta. Sua luta é nossa luta. E bem aqui, em Nova York, nós temos a maior população judia fora de Israel. Este é o lugar onde nossas vozes devem se elevar e ecoar por todo o país. Nós não estaremos bem até que cada pessoa responsável por esse ato seja responsabilizada. E não precisamos fingir.

E eu quero agradecer aos meus líderes religiosos por toda a cidade, de todos os grupos religiosos, que nos procuraram e afirmaram claramente que condenam o ódio e o antissemitismo que foram exibidos em um dos dias mais sagrados do ano. Isso foi intencional. Isso foi amargo. Isso foi enojante. Isso foi algo que mostra que o Hamas deve ser desmantelado e destruído imediatamente.

E assim eu digo para vocês, não estou aqui porque sou seu prefeito. Estive em Israel como senador estadual, protegi a comunidade da cidade em geral, mas especificamente a comunidade judaica como policial. Fiquei a seu lado como subprefeito. E agora estou aqui, hoje, para dizer não apenas que sou o chefe do Executivo desta cidade, mas que sou seu irmão. Sou seu irmão.

Sua luta é minha luta. Aquela suástica não expõe somente a dor do antissemitismo, ela expõe a dor do racismo entre os afroamericanos. Vocês marcharam conosco e com o Dr. [Martin Luther] King. Vocês ficaram do nosso lado, com todas as lutas que temos. E eu estou dizendo que vamos estar ao seu lado e ficar unidos, juntos. E não tem que estar tudo bem para nós. Devemos ter raiva do que vimos. Obrigado, Israel.”

Leia na Revista Oeste: “A esquerda escolheu o lado do terror

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